PEGASII CRISTAIS DE OZ REVENDA 10ML
Há muito tempo nosso planeta e seus habitantes vivem dentro de um paradigma instalado propositalmente para servir de sustentação da dualidade: A crença no bem e no mal, no certo e no errado. Esse conceito tão enraizado em todas as nossas culturas funciona como um véu espesso atrapalhando a compreensão da real intenção das situações complexas que nos servem de estímulos para o caminho da Ascensão espiritual. Esse conceito rígido em sua base, mas totalmente variável, muda dependendo da cultura, da época, da religião predominante, enfim, dependendo da necessidade do aprendizado. Podemos compreender essa ascensão como a maturidade de nosso Espírito, de nossa Essência.
Mesmo quando achamos que estamos sendo flexíveis, podemos estar totalmente enganados. Mesmo quando nos posicionamos dentro de uma proposta aparentemente mais saudável ou menos radical, estamos optando por um extremo (um dos lados da dualidade) e consequentemente estamos novamente escolhendo participar da dualidade. Por exemplo, se nos definirmos como vegetarianos, automaticamente estaremos contra as pessoas que comem carnes. Agora, se não consumirmos carnes por opção espontânea, por gosto, por realmente não sentir vontade, nem necessidade ou até por sentir aversão, aí sim, estaremos sendo espontâneos e íntegros, mas ainda não devemos nos classificar como vegetarianos. Aliás não devemos nos rotular em nenhuma situação muito específica. Devemos utilizar as palavras mais genéricas e de significados amplos para nos rotular. Se dizemos “Sou isso ou aquilo” estamos nos fixando em um conceito rígido e por demais limitador. Se dizemos “Estou isso ou aquilo” automaticamente muda toda uma postura diante da vida e de suas infinitas possi-bilidades. A maioria das classificações e títulos nos levam a um estado de limitação, e traduz que fizemos uma escolha extremista: escolhemos um dos dois lados, fragmentando todo o nosso Ser. Essa postura nos impede de um dia poder viver o outro lado, enfim, de vivenciar todas as demais possibilidades da vida.
O fato de usar a expressão “Eu estou” ao invés de “Eu sou” nos remete automaticamente a um estado de flexibilidade, humildade e exercita a consciência atemporal e quântica.
Não existe nada estático neste mundo. Hoje estamos vivenciando um estado, amanhã ou mesmo dentro de alguns minutos, se for necessário e conveniente, podemos (e devemos permitir) mudar para outro estado totalmente diferente.
A estabilidade é apenas uma sensação confortável dentro do pulsar, das mudanças constantes necessárias, com foco e dentro da Consciência. Por tudo isso, não existe certo ou errado, existe o Adequado (para aquele momento, para aquela situação).
O adequado é a mistura saudável entre aquilo que desejamos (autoestima) com aquilo que podemos ou devemos (humildade), mistura essa, sempre guiada pelo bom senso. Quanto mais maturidade espiritual, mais conquistamos esse estado de espontaneidade natural.
É ser espontâneo sem agredir ninguém diretamente, sem intenção nenhuma de interferir na jornada de ninguém. Se alguém se sentir agredido ou invadido devido aos seus próprios conceitos e padrões cristalizados, não temos a mínima culpa.
No máximo podemos concluir que o certo é viver de acordo com as escolhas adequandas dentro da espontaneidade, do bom senso, da ética espiritual e sempre com muita segurança e convicção. A melhor maneira de atingirmos esse estado de Integridade é permanecer conectado com a nossa Essência, nosso guia interior (religare).
Seguindo sempre o desejo do coração e respeitar o próximo não tendo intenções de mudar ninguém, muito menos interferir no seu carma (aprendizado). Compaixão é estar aberto para apoiar, sustentar, sempre aguardando o pedido de ajuda.